O objetivo precípuo deste processo é uma retrospectiva crítica e contextualizada do trabalho realizado pela instituição com a participação dos docentes, funcionários e discentes,
cujos resultados levem a um diagnóstico técnico que possibilite um processo de desenvolvimento acadêmico com o qual os membros das IES sintam-se identificados e comprometidos.
Este processo preocupa-se com as questões e temas que podem levar a soluções de problemas nas várias dimensões do contexto acadêmico, estimulando a flexibilidade e a adaptação, desafiando e provocando mudanças como também, promovendo suporte para decisões relevantes. A auto-avaliação compreende os diversos níveis dentro da instituição como: nível de curso, de disciplinas, dos desempenhos docentes, discentes e técnico-administrativo e de gestão universitária. A auto-avaliação das disciplinas, por exemplo, permite verificar até que ponto os objetivos do programa curricular estão sendo atingidos; a avaliação docente por seu turno, alerta os professores sobre suas responsabilidades atuais e para os aperfeiçoamentos necessários; a avaliação dos alunos examina seu interesse pela matéria de estudo, sua motivação, suas dificuldades e facilidades para aprender e, a avaliação técnico-administrativa permite verificar sua eficiência e eficácia administrativa. Nesse sentido, a auto-avaliação é um importante estudo crítico da qualidade total da IES, envolvendo toda a comunidade acadêmica.
Em suma, a auto-avaliação permite identificar as fragilidades e as potencialidades da instituição que deve ser realizada nas dez dimensões previstas na lei de criação do SINAES, sendo a auto-avaliação um importante instrumento para a tomada de decisão e do qual resultará um relatório abrangente e detalhado, contendo análises, críticas e sugestões.